Quando pensamos a nossa Scholé fizemos um exercício de pesquisa que se revelou um trabalho (para sempre) inacabado. Procuramos pedagogias, pedagogos, teorias e práticas. Lemos muito, escrevemos muito, viajamos muito. Fizemos formação com pessoas genuinamente inspiradoras e que mudaram para sempre a nossa visão da aprendizagem. Visitamos escolas, tantas e em tantos países. Escolas antigas e novas, escolas construídas de raíz e outras que nasceram em lugares improváveis, escolas modernas e tecnologicamente avançadas e escolas onde não havia sequer computadores. Em todas aprendemos a mesma lição. Os espaços de aprendizagem têm de refletir a pedagogia que se quer viver e têm de ser a face visível da cultura, dos valores e dos princípios de aprendizagem que a escola quer nutrir. Nesta nossa pesquisa pelo mundo descobrimos arquitetos e designers brilhantes. Escolas com que (ainda) sonhamos (ou não tivessem os sonhos orçamentos ilimitados). Descobrimos também uma robusta linha de investigação sobre como devem ser os espaços de aprendizagem. E descobrimos escolas que souberam, sem luxos nem medos, criar espaços de escola que têm tudo. Evoluir e inovar na aprendizagem também é isto. É saber que quando se pensa e dá vida a uma escola, o primeiro e primordial critério deverá sempre ser o que se faz no espaço e não qual é o espaço. Agora que se repensa, por tantas vezes, a educação em Portugal talvez possamos deixar cair as pretensões luxuosas e a necessidade de uniformizar e construir mega espaços isolados para dar valor à pedagogia, à diversidade e à partilha. [e para os que procuram inspiração, fica o registo sobre esta Escola maravilhosa que jamais poderia existir no nosso cantinho da Europa!] #learninginnovation #learningspacesdesign #hygge #quandoapedagogiavalemaisqueatradiçãoobsoleta |
AutorScholé Histórico
February 2022
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